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sábado, 27 de julho de 2013

Dia 50

Mais uma vez, bem cedo saímos em direção ao Paraguay.
O mecânico que consertou minhas pastilhas de freios na Bolívia não alinhou a roda e, por isso, o pneu se desgastou completamente. Felizmente um senhor me ajudou a alinhar a roda para que eu pudesse chegar até o Paraguay, onde seria melhor para eu encontrar o pneu adequado. Nós brasileiros, muitas vezes criticamos os argentinos por várias razões, mas posso afirmar que por onde passamos fomos muito bem recebidos. Esse mecânico foi um de educação e carinho conosco. Além de gentil não quis cobrar uma centavo.


Dirigimos por 8 horas. Paramos só para abastecer e tomar um café da tarde muito gostoso Formosa.





Bom, por onde começar? Essa foi a pior fronteira de toda a viagem. Fomos abordados por um agente aduaneiro junto com um policial que nos cobraram $200 dolares para nos dar um tal de seguro obrigatório para poder atravessar o Paraguay. Fiquei louco de raiva e falei que havia algo de errado nessa história, pois havia cruzado várias fronteiras e ninguém tinha me cobrado dinheiro. Discuti com eles por um bom tempo até que eles abaixaram o preço para $100, depois $80, depois para $50 até chegar a um ponto que eu falei: "Não pago um centavo, vocês estão me roubando". Por fim apareceu uma pessoa que disse: "O que está acontecendo aqui?" Neste momento ele se identificou como agente aduaneiro e tinha uma crachá diferente do senhor que estava me extorquindo. Foi ai que me dei conta que estava numa emboscada feita pelo policial junto com esse senhor que na verdade não era agente aduaneiro. Graças a Deus consegui os papeis de entrada no Paraguay e atravessei com segurança, mas com medo pois o falso agente aduaneiro falou que eu seria abordado mais adiante. Felizmente tudo correu bem em todas a estrada.


Depois de tanto tormento na fronteira Deus nos deu um hotel de excelente qualidade em Asunción chamado Santa Maria. 





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